domingo, 14 de novembro de 2010

maybe I figured it out

"Callin’ out sins just to pass the time, my life goes by in the blink of an eye. I know you want me but I was just lookin’ for a friend. And everything I was and everything that I’ve become just falls into the end and now I see that you and me were never meant..It never meant to be. Now I’m lost somewhere. Lost between Elvis and suicide.
Ever since the day we died, well, I’ve got nothing left to lose. After Jesus and Rock N Roll couldn’t save my immoral soul, well, I’ve got nothing left. I’ve got nothing left to lose."

sábado, 13 de novembro de 2010

"To all my friends, let's make this count, we're not alone, not alone. 
How can you think, that any of this was easy? With all the friends I've lost along the way?
When this is over, we're all getting older now and we'll play a part in it.
Innocence is falling, can you hear them calling now? But I'll be by your side until the end."

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Imagine

Então, fexe os olhos e imagine-se em um mundo só seu. Algum lugar onde não há guerra, não há mentiras, não há inveja. Imagine-se em algum lugar, onde seus sonhos são possiveis, onde você pode ser feliz. Imagine, apenas imagine.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ela andava, com os pés descalsos sobre a areia fina e branca. Fingia focar a atenção em alguma concha que manuseava com seus propios pés.
- Então? - perguntava ele calmamente, enquanto permitia que a onda beijasse seus pés suavemente.
- Não sei. - respondeu de forma pronta e sem teatros.
- Simples, não?. - comentou com veemencia. Era possível notar o sárcasmo em sua voz.
Ela não olhara para ele, e não respondera absolutamente nada. Continuava mexendo com a pequena concha até que fragilizada partiu-se em dois.
- Então porque me chamou até aqui?
- Achei que quisesse me dizer algo antes de partir. - aqueles olhos tristes, faziam com que ele sentisse dor em encara-los. Mesmo assim não iria deixar que ela vencesse.
- Pois bem. - revirou os olhos desapontado. - Adeus.
- eu não consigo en... - respirou profundamente e deixou se levar por algumas gaivotas que pousavam no mar para saciar a sede. Fitava-as durante um tempo, como se  fingisse pensar. Talvez tentara tomar a voz que parecia ter sumido. - Tudo bem, Adeus.
Ele não se moveu, e tentando manter a calma perguntou em forma de suplica:
- Não vem mesmo se despedir? - um sorriso fraco, desistente, aparecera em seu rosto.
Ela manteve o silêncio. Quando ele ameaçou em se virar, pediu que ele viesse até ela.
Ele obedeceu. Foi até ela e abaixou a cabeça. Logo a menina ergueu-a com uma mão segurando em seu queixo fino, e o olhou fixamente. Esperou um olhar afetivo, e o beijou. Calorosamente, ele retribuiu. Um beijo pacifico, ardoso, mágico.
- o que foi isso enfim? - questionara. Sua face tornou-se um rósea, e possuia um brilho contagiante.
- O que nem eu, e nem você fomos capazes de dizer. - disse sorrindo. Seus olhos estavam umidos e alegres. Refletiam o azul e a serenidade do mar.
Ele apenas assintiu. Novamente ela o fitava. Em seguida, se afastou um pouco.
- Você não vai embora, vai? - por mais que tentasse esconder, parecia aflita.
- Vou estar onde você estiver. - concordou tentando retirar o espaço que ficara entre eles, se aproximando.
- Promete? - perguntou ainda aflita. Por mais que evitasse e tentasse se afastar, seus labios suplicavam que fossem tocados.
Ele sorriu. Dessa vez, era um sorriso meigo, apaixonado. Um sorriso de conquista, talvez tão verdadeiro que ela nunca teria visto antes. Passou-se alguns segundos, e ele a abraçou. Retirou o cabelo que o atrapalhava e sussurrou calmamente: eu não quero ir embora.
- Quero muito acreditar nisso - confessara. E ao mesmo tempo, sentiu seus olhos encherem-se de lagrimas, e tentou esconde-las olhando novamente para as gaivotas.Ele olhou-a com um ar de preocupação. Mas entendera. Enchugou suas lagrimas com sua blusa. E olhou-a nos olhos.
-  Não sei porque você acha tão dificil confiar nas pessoas.. - começou, mas ela o interrompeu prontamente.
- é impossivel. - disse entre soluços.
- pois bem. É capaz de confiar em sentimentos então? - perguntou ainda fixo em seus olhos.
- eles não mentem não é? - concordou indecisa.
Um sorriso de esperança brotava de seus labios.
- se confia em sentimenos, espero que possa confiar nos meus.  - disse calmamente, dessa vez desfarçando seu coração que ameaçava fugir estatégicamente pela boca.
Ela corou, e o olhou.
- porque não me disse antes? Sofri tanto com seu silêncio - perguntara perplexa, mas irradiava alegria em seu rosto antes palido, que agora ganhava cor.
- porque talvez eu esperava isso de você. - sorrira, e podia perceber que corava. - Eu te amo.
- E eu sempre te amei.
Ele então selou seus lábios que pediam que fossem tocados por sua magia encantadora.
- Então talvez não tenha sido um tempo perdido. - sorriu, e envoltou-a em seus braços, enquanto soltava um suspiro de alívio.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Triste realidade

  A cada eleição me decepciono mais. 
  Político tem um costume hipócrita de fingir que está melhorando o país. Fecha os olhos para todos os problemas que o Brasil enfrenta, e ao invés de solucionar, esconde.
  É mais vantajoso trazer a copa do mundo, a ter que melhorar a educação. E por culpa de todos os políticos corruptos e gananciosos, o brasileiro se tornou ignorante. O pior é saber que foi proposital. Porque é mais fácil assim. Afinal, qual é a vantagem em formar pessoas criticas, quando desviar dinheiro, ganhar milhões, e ainda ter custo benefícios, nunca foi tão simples? Deem 100 reais por mês aos mais pobres, e pronto. Surpreso com a democracia deste país? Ainda não viu nada. 
  Bem, falemos em moradias agora. Onde existe favela, existe mansão. O que significa que para existir pobreza, é necessário que alguém ganhe mais do que precisa. Mais uma vez, político é esperto. Cria programas para dar casas à quem não as pode pagar. Como se resolvesse. Dê educação, emprego, uma vida digna. Não torne, nós cidadãos, resultado desta sua falsa preocupação.  
  Acham que criar cotas realmente funciona. De que adianta? Se o aluno não tiver tido um decente ensino, não passará do segundo semestre da faculdade. O pior é que ocupam as vagas de quem se esforçou anos e anos. 
Na verdade, faculdade pública não deveria existir. Em país de primeiro mundo, quem quer fazer faculdade, paga por ela. Mas não fica em haver, pois o ensino básico e médio, realmente é de qualidade.
  Aqui, pagamos um dos mais caros impostos. E mesmo assim, ainda somos obrigados a bancar escola e planos de saúde. Os que não podem, geralmente morrem em filas de hospitais.
  E essa história de aposentadoria, só faz crescer a inflação. Sorte nossa que o eleito Serra não ganhou as eleições, pois realmente não sei o que seria de nós se acabasse no poder. 
  E em que maldito lugar, resolveram que professor não merece um salário digno? No Brasil, claro. Tem país que professor não é obrigado a se abaixar frente a um imperador, e aqui, recebe menos que vendedor de loja. 
  Sem comentar no ano de eleição em que milhões são investidos em publicidade, e as necessidades são esquecidas. Não que sejam lembradas em outros anos, mas neste em destaque, são totalmente deixadas de lado.
  Merda de política.
  Privatizam estradas e empresas que mais rendem dinheiro para o país. Investem em assuntos de menos importância, quando há fome e miséria. Esquecem da diginidade quando lavam suas mãos no dinheiro. Político é safado. Político é estúpido. 
  Duvido que um dia existirá alguém que realmente de as caras à uma mudança radical. Alguém que faça uma revolução e não uma pequena reforma. Que arrisque perder o cargo para de fato fazer algo para o país. 
  Vivemos em uma nação carente de respeito, criticidade e coragem. Há tempos, só os espertos vencem. Os bons são esquecidos. Sempre. E também é culpa nossa. Somos nós que elegemos esses filhos da puta. Era nossa a responsabilidade de escolher algum representante decente, que fizesse algo de positivo. Não. Somos egoístas. Continuamos com a incredulidade de votar em quem traz mais benefícios a nós. Então de nada adiantará alguém com propostas concretas, quando simplesmente não passará de 9% dos votos. Brasileiro é burro. Brasileiro é folgado. Brasileiro merece.