sábado, 9 de outubro de 2010

Nada de extraordinário.. nem ordinário.


 É chocante como a saudade - até certo ponto fútil - do passado, se mantém na sociedade. As pessoas tem costume de esquecer o agora, para viver um depois. Mas este não chegará, simplesmente pelo fato de que o amanhã nunca chega. O amanhã do amanhã, vai ser o amanhã do próximo, e assim sucessivamente até que o presente seja simplesmente, deixado de lado.
 Pensar demais no passado ou no futuro, é perder um tempo valioso. Viver excessivamente o presente também não te trará conforto nenhum, e, se o trouxer, será passageiro. Então porque as pessoas ainda insistem no exagero? Não conseguem equilibrar. Gastam parte de suas vidas, planejando, se esforçando, e muitas vezes desistem ao meio caminho. Se soubessem ao menos administrar, e aproveitar o que a vida já lhe oferecem, talvez a realização fosse bem diferente.
   As pessoas tem medo do abstrato. Mal elas sabem, que vivem de suposições. E são felizes. As que não são, ainda não se deram conta, e as que já são, desperdiçam em coisas banais.
 O foi e o será , é tão frequente, que acaba por deixar as pessoas frustradas. A representação do ontem é mais simples, já que não há mais necessidade de mudanças. A do depois, não chegará então a preocupação é superficial. Mas então, e o hoje, e o agora? Não deixe de perceber suas mudanças, vertigens, e avanços. São muito importantes, mas, parece que simplesmente dão as costas para o simples, tão bonito e tão mágico. Pois bem, somos hipócritas. Hipócritas, a ponto de preferir viver de sonhos, à viver com a realidade.
      ”in this wolrd, there’s real and make believe, and this feels real to me. “

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